sexta-feira, 4 de junho de 2010

You gonna make me lonesome when you go

Não seria uma má ideia transformar toda essa filosofia de vida em um amor de vida. O passado garante nosso futuro e eu espero firmemente alguém para “light up my life”.

O que seria a ilusão passageira de duas pessoas que se debatem em espasmos esperançosos? Eu sonho, idolatro o conhecimento. Diplomas? Não são eles, eles apenas provam, é como uma ficha criminal do bem.

Eu resolvi seguir distante e não pude. Fui puxada para linha de fogo, e tivemos nosso primeiro encontro secreto, nosso primeiro toque, ali, assim, na frente de todos. Ele chamou-me para dançar com palavras e imagens. E deixamos a valsa cantarolar em meio a cadeiras feias e luzes claras.

O cenário é algo de Madeleine Peyroux e Chet Baker. Mistura suave e dançante. Apenas com muitas testemunhas. E ninguém viu nada, testemunhas cegas. Ninguém ouviu nada, testemunhas surdas. E eu ali, eloqüente e apaixonada., consegui manter contato visual com o mito. Este que saiu de dentro da caverna apenas para me ver passar. Deixou para trás suas pedras e tudo mais, apenas para me ver voar.

“Don´t cry, cry baby, there is no one but you”.

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