quarta-feira, 9 de junho de 2010

Caledoscópio de FAMÍLIA


Qual é o sentimento adequado para uma hora de colisão ? O que devemos pensar e quando devemos agir, ou não ?
Uma vez quebrado, o encantamento torna-se nulo, faísca morta em madeira.
Senti-me nula e zonza. Tonta de raiva misturada com desespero e até um pouco de orgulho. O sentimento de não entender querendo continuar no escuro para não enxergar que os errados somos nós mesmos. E quando o sofrimento invade de tal forma seus pensamentos e veias que, até seu baço responde negativamente em uma sessão de acupuntura de quarta-feira após trabalho.
E a certeza prazerosa de saber que depois disso tudo, você poderá ouvir de forma sonolenta as conclusões filosóficas de um querido professor.
É vazio, é constrangedor ter que retomar todo o carinho perdido. Desculpe-me se digo : talvez sou culpada de tão inocente que quis querer ser. E não continuarei indagando minhas reações, pois, estas são mais obscuras que minha própria visão da realidade. São como imagens sobrepostas vertiginosas querendo alcançar minha alma partida e perdida em algum lugar qualquer.
Hoje, fico só, apenas com algumas ideias bobas, um nariz escorrendo e um trabalho sobre Lucas Nascimento. E viva a complexidade das tramas de tricô.

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